Violada, no sentido mais pejorativo da palavra: infringida, quebrantada, transgredida. Acordada no susto, pela invasão do patrimônio, furto dos bens e da tranquilidade que ainda existia, ilusão minha achar, que no meio desse maldito sistema manipulador, seria eu guardada e protegida das garras do tráfico. E mesmo com mais de 20 anos como moradora da minha "amada" favela, não me sinto mais segura nela.
Diante de corriqueira situação, mas ainda assustadora, eu como futura educadora e formadora de opinião tenho como lição diária, a reflexão critica sobre o que é avaliado pelo senso comum como "vagabundagem", ser sujeito da situação complica ainda mais essa reflexão.
Acredito, ainda com o meu pouco referencial teórico, na relação direta da falta de educação de qualidade e realista, perante o século 21, com o infeliz aumento do tráfico e violência urbana. Os noticiários cotidianamente trazem nos dados, a visão dessa trágica realidade, que furta a nossa segurança, tranquilidade e esperança de mudanças, e nos fazem conceituar jovens sem oportunidade de educação, emprego e melhores condições de vida, de "vagabundos". Mas o que a eles é realmente oferecido?! - A mídia que ostenta em marcas, dinheiro, grandes mansões e carros importados, entrando em nossas casas todos dias em forma de novelas, reality shows e filmes, que mais parecem contos de fada.
Mentirada!!! E a meninada apressada e sem nenhuma perspectiva de vida, é selecionada para criminalidade todos os dias. De mãos atadas podemos até está, mas as mordaças já nos foram tiradas e então com bendita liberdade de expressão, falo do meu descontentamento com a novela da vida real, onde filhos assaltam pais para sustentar seus vícios, e o crime leva vidas para o abismo, sem ao menos muitas dessas vidas conceberem a ideia do ruim, nas suas práticas. Meninos, pequenos meninos e manipulados, querem somente ter o mesmo poder e vida dos protagonistas da sua novela preferida.
Essa realidade precisa mudar!
Um Bocado do Cotidiano
No caminhar das calçadas, no olhar do próximo ou distante, nos prédios, no barulho do dia e no silêncio da noite, há sempre muitas palavras escondidas ou ainda não lidas para expor. Sou um alguém que gosta de ler a rua e reescrevê-la.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
De volta a triste realidade...
Sair às 16:30 da Ondina e
chegar as 19:00 em Sete abril (aproximadamente 25km de distância) não tem preço para todas as outras coisas existem Master Card. E existe mesmo! Para comprar um carro, um avião, pagar um táxi ou
qualquer outro transporte facilitador da locomoção. Positivista eu, não?! Porque
nem com um carro haveria modificação, a falta de locomoção nessa cidade
Soteropolitana perpassa os meios de transportes, indo de vias mal projetadas a
falta de fiscalização do descarregamento de cargas em horários indevidos, em
bairros que são "sempre estreitos".
Infeliz, as horas mau
dormidas e barulhentas do buzu, somada com impotente capacidade de modificação.
Outras vias, nós sofredores desse caos devastador da paz de espírito, chamado
trânsito congestionado, devemos procurar, e não vias aéreas ou atalhos
terrestres e sim atividades PRAZEROSAS para substituir aquele tempinho de duas,
três horas que você dorme e acorda
dentro de um ônibus sem ter chegado ao destino desejado.
Aulas de danças,
academia, canto, meditação, yôga, cinema, teatro ou aquele encontro com um
amigo que não ver a muito tempo. Estará ganhando com certeza horas muito mais
tranquilas no seu dia, conselho de amiga, aquela que sofre todos os dias a 39ºC
no trânsito de salvador.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
A Raiz Quadrada do Nascer
Mais complicada que a matemática
A olho da fresta da janela
E ela passa tão rápido que nem dá para apreciar
Vida
Entre números e dicas,
Entre sonhos e realidades.
No final nem se sabe quem viveu de verdade.
Entre tropeços e acertos
Entre o cair e o levantar
Já passou da hora de aprendermos a caminhar
Com os nossos próprios passos e pernas
E trilhar nossos errantes caminhos.
Vida e anos
dias que rapidamente passam
dias que poucas vezes sabemos escolher.
Custava me avisar...
as quatros operações eu tiro de letra, de número.
Já a vida...
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Limitados
Um ano em
9:30... Sala fria, chocolates, água, terços, orações ou canções. Pensamentos
barulhentos e tenho a impressão de consegui ouvi-los, estranho hein?! Estranho
é você tentar compactar 365 dias em 9:30, e mais do que estranho parece
impossível, Senhor Enem. Fisionomias preocupadas, cansadas e duvidosas do que
leem, escrevem ou pelo que nunca viram na vida, e o pavor muitas vezes é
percebido, faz lembrar o exame de sangue na infância.
Agora a
espera de resultados que mudam vidas, famílias, rotinas, seguem 4,175 milhões
de brasileiros com suas vidas corridas. E a 120 km/h o noticiário do dia nos
prega uma peça: "Pai ao voltar da formatura da filha sofre acidente
fatal", essa que havia finalizado mais um ciclo de resultados e
comemorava, agora chora. Enquanto aproximadamente 4,175 milhões escrevem
sobre a Lei Seca, 40.000milhões/ano morrem em acidentes de carro, e muitos
destes o fator álcool está presente.
... e
depois desse parágrafo, afirmaria-se normalmente: - Ele dirigia embriagado.
Não. Ele
não dirigiria embriagado - é o que confirma as reportagens-. Então nos
deparamos com a pergunta: O que poderia resultado neste brutal acidente?!
Talvez presa ou sono, uma distração ou solidão, e tantos talvez não nos leva a
concretas respostas.
E mais
perguntas me surgem à mente. Será que estamos todos doentes, dentro desse louco
sistema?! Acredito que seja uma sensata forma de pensar. Doentes e apressados,
doentes e fadigados, e diante de tantas demandas e responsabilidades deixando
de lado, junto com os livros empoeirados nossas emoções, sensações, amores e
temores. Doentes ao ponto de não percebermos os nossos próprios limites
psicológicos e físicos, afinal somos todos limitados e não parte de uma visão
pessimista esta afirmação. E a tarefa mais árdua também nos cabe, que é a de
perceber e valorizar os sinais dados pelo o nosso incrível organismo, com ou
sem a necessidade de exames, crises ou acidentes.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Velhos achados
Poesia
fria
costurada a linha
sem nenhuma anestesia.
Dor fria, da abstinência
de letras, de palavras
vivo então a correr
atrás de versos prontos
para construir a novidade.
Quero saudade, encontro,
amor e vontade, verdade
e parece que a dificuldade
inspira a algumas melancolias,
fria, canto no canto.
costurada a linha
sem nenhuma anestesia.
Dor fria, da abstinência
de letras, de palavras
vivo então a correr
atrás de versos prontos
para construir a novidade.
Quero saudade, encontro,
amor e vontade, verdade
e parece que a dificuldade
inspira a algumas melancolias,
fria, canto no canto.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Cara de Domingo
Um
acordar preguiçoso junto com a vontade de não fazer nada o resto do dia. O
almoço em família, a saída com o namorado, o bate papo com as amigas, a
atividade atrasada da faculdade e vinte e quatro horas. Poucas horas, não?! E
tantas coisas para administrar. A aplicação para conseguir agradar a todos -
como nem Jesus conseguiu -,tem sido grande, mas tem sido uma missão quase
impossível. E ontem tive ao olhar em seus olhos, a vontade de te pedir em
casamento e transbordar todos dias de amor.
Começo de Domingo, resto de sábado e muitos pensamentos.
Começo de Domingo, resto de sábado e muitos pensamentos.
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